quinta-feira, 20 de abril de 2017

Legais

Poucos relatam a alegria que é conviver com pessoas otimistas e positivas – verdadeiros animadores da vida que mudam o negativismo alheio.
Esses indivíduos adoráveis podem ser próximos, muito próximos como: vizinhos zelosos, cunhados cuidadosos, colegas de trabalho esmerados, etc.
O que fazer para manter estas pessoas tão construtivas e tão criativas?
Se ainda não solicitou amizade de todas as pessoas que parecem ter um prazer divertido em fazer você se sentir “o melhor do mundo”: adicione no Facebook, coloque entre os favoritos da sua lista de emails e de telefones.
Investir o máximo de tempo e de energia nas situações em que o contato é permitido.
Diminuir a distância física e psicológica dos legais: se for o caso, buscar manter um relacionamento informal por toda parte que encontra-los.
Saber se colocar como um personagem da situação: agir como um pesquisador da natureza humana e aproveitar para aprender muito mais sobre a motivação das pessoas.
Aderir á todas as coisas agradáveis que elas dizem: replicar suas frases, divulgar suas ideias e aprender a ser esta fonte de alegria que todos querem beber e multiplicar...
Buscar enxergar o lado engraçado da situação: dar risadas e buscar a felicidade acima de todas as circunstancias.
Entrar na mesma “vibe positiva” (como dizem meus amigos) – procurar ser cada vez mais gentil e agradável com realmente interessa.
Ter a certeza de que estas pessoas são profundamente felizes e que vale a pena imita-los e mudar conscientemente do lado delas e com elas.






Jorge Barboza
Escritor e Colunista Social

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Sempre Jovem

Certo dia, um professor tirou o palito para ser sempre jovem. Decidiu parar ter medo e ter consciência do mundo apesar da passagem do tic tac frenético do relógio marcando: minutos, horas, dias,  meses, anos...
Diante de uma piscina aos cinquenta e três anos, ele não acreditava que devia fazer testes: medir a temperatura da água com um dedo, calcular a profundidade da piscina entrando aos poucos e segurando notavelmente a escada da piscina, pensar se ia passar mal ou outras coisas de gente mais velha, muito velha, idosa, melhor pior idade... Sem pestanejar mergulhava rápido sem medir as consequências e afundando nas águas de uma só vez como fazia aos quinze anos.
Sua consciência não o tornava mais covarde, ao contrário de seus velhos amigos, ele viajava sem reservas de hotel e sem “just in case” de remédios, carrega uma pequena mochila: sem guarda-chuva, sem óculos extras, sem casaco, sem lenço, sem papel higiênico de emergência...
O professor sempre jovem não acreditava que a chuva era para ele, que a garoa naquele momento cairia somente nele, ele se escondia como criança pela rua, afinal de contas carregar guarda-chuva é coisa de gente velhíssima e “a consciência nos torna covarde”.
A ignorância é uma benção, pois ter consciência é assumir que a vida tem riscos, ou seja, quanto mais se sabe do mundo menos se faz, menos se comemora...
No dia 31 de dezembro, o professor sempre jovem gritava feliz ano novo e vibrava com a expectativa de novos tempos, a festa não será menor porque lá vem um ano velho, um ano próximo da morte, um ano com menos amigos pela distancia ou pelo simples ato de não acordar...
Ser jovem é viver bem e ser velho é esmorecer...



Jorge Barboza

Escritor e Colunista Social