terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Passado


            Eu não tenho medo do futuro, da próxima hora, dos próximos dias e do Ano Novo. Eu tenho medo do passado...
Tempos que não posso mudar, escolhas que se foram, histórias que não quero recontar, textos que evito reler, filmes que não insisto em assistir, discos de músicas tristes e, portanto, ruins...
            Os sonhos mudaram e os pesadelos também, ódios que se findaram e amores que não vivi, brinquedos doados e presentes que nunca abri.
            Pense bem, o que se passou são areias que escorrem pelos dedos, grãos que vão voluntariamente chegam para o chão, impulsionados pela gravidade, uma força natural e indivisível.
            Não tema o futuro, faça boas escolhas agora e reconheça que o passado pode ser esquecido, reinventado, omitido, mas nunca combatido. O tempo de ser feliz é o agora. Não perca tempo de mudar o passado, mas de tornar o futuro melhor para si e para todos...
            Feliz 2018!

Jorge Barboza

Escritor e Colunista Social

Nenhum comentário:

Postar um comentário